Desenvolvimento ao longo da Fase Adulta

 

Intolerância à frustração, ausência de regras sociais e baixa auto-estima são algumas das características que afectam as crianças de hoje.

Pensar na família do novo século é algo que tem tanto de aliciante como de inquietante. As rápidas mudanças ocorridas marcam fortemente as “famílias do Séc. XXI”, também conhecidas por “famílias contemporâneas”.

Abundam em diferentes áreas científicas as reflexões ligadas a família dos dias de hoje, sendo notória a existência de parâmetros comuns de raciocínio. Tal pretende-se com o novo conceito de família, hoje estendido a uma unidade em permanentemente relação com o exterior. A família é assumidamente a base da sociedade actual. A par da dimensão afectiva, é na família que se gera um espaço privilegiado para a vivência de sentimentos e emoções. A família é, cada vez mais, uma organização social assente em leis jurídicas e económicas.

Como é que a família “faz crescer” as suas crianças? Que papel poderá ter a sociedade geral para o desenvolvimento das crianças? É importante reforçar a importância da promoção da saúde mental da criança e do adolescente, como forma de prevenção eficaz da psicopatologia na idade adulta, com o consequente reflexo positivo sobre a sociedade adulta.

 O não contacto com o corpo acontece, entretanto, muito antes do envelhecimento. “Envelhecer é um conceito interiorizado como negativo: é visto como um processo irreversível, que se inscreve no tempo entre o nascimento e a morte do indivíduo. Por outro lado, é um processo contínuo, pois é durante a vida toda que envelhecemos.

 O homem padece na velhice e, como se não bastasse, não foi estimulado para o contacto relacional, nem para se auto cuidar. É aqui que surgem, então, dificuldades de interacção social e dificuldades de se manter sozinho na viuvez ou na solidão.